Em geral, uma boa produção científica, somada à participação em congressos e redes de colaboração, era suficiente para garantir visibilidade e oportunidades. No entanto, essa lógica já não se sustenta no cenário atual, marcado pela velocidade da informação. O pesquisador do século XXI precisa também aprender a se comunicar como marca — com autenticidade e estratégia. Mas o que isso significa, na prática?
Significa aplicar, com intencionalidade, os princípios do marketing pessoal e da gestão de mídias digitais à vida acadêmica. E esse movimento não representa uma ameaça à seriedade da ciência. Pelo contrário: representa a sua expansão. Construir uma marca pessoal não é transformar o cientista em influenciador de laboratório — na realidade, é reconhecer que ciência de qualidade também precisa ser vista, compreendida e valorizada.
É nesse ponto que a gestão de mídias digitais, como desenvolvida pela Protos Biotec Jr., se torna uma ferramenta poderosa. A Protos define esse serviço como “o processo estratégico de planejar, criar e gerenciar conteúdos em plataformas digitais com o objetivo de fortalecer a presença online da marca”. Se cada pesquisador é, em si, uma marca — com trajetória, especialidade e valores únicos — faz todo sentido aplicar esse mesmo processo à sua comunicação pessoal.
A jornada começa com planejamento e diagnóstico. Onde você está hoje? Que imagem sua pesquisa comunica? Quais canais você utiliza? E, principalmente: para quem você quer falar? Assim como empresas passam por um processo de análise de perfil e definição de público-alvo, o pesquisador também deve identificar seus interlocutores. Podem ser colegas da área, agências de fomento, futuros parceiros, alunos, jornalistas ou mesmo o público geral. Definir esse público é essencial para criar uma comunicação assertiva, que alcance as pessoas certas com a linguagem certa.
Em seguida, vem a criação de conteúdo com propósito. Não se trata de publicar qualquer coisa, mas de traduzir o conhecimento gerado em formatos acessíveis e engajadores. Isso pode incluir desde posts explicativos sobre seu tema de estudo até vídeos curtos mostrando etapas de um experimento, reflexões sobre a carreira científica, ou até mesmo bastidores da vida no laboratório. Ao compartilhar esse conteúdo, o pesquisador reforça sua autoridade na área, mas também humaniza a sua trajetória. Essa é uma das bases do marketing pessoal: você se torna mais próximo do público quando mostra que há uma pessoa — com dúvidas, erros, aprendizados e conquistas — por trás dos artigos científicos.
Mas não basta criar conteúdo: é preciso gerenciar a frequência. Aqui entram as boas práticas da gestão de mídias digitais — como o uso de identidade visual consistente, calendário editorial e monitoramento de engajamento. Publicações regulares, com visual padronizado e linguagem coerente, reforçam sua marca de forma memorável. A Protos Biotec, por exemplo, enfatiza que uma comunicação bem planejada fortalece a imagem e credibilidade de uma empresa. O mesmo vale para o pesquisador. Afinal, quem comunica bem, conquista confiança — e a confiança abre portas, seja na academia, na indústria ou na educação.
Outro ponto fundamental é o engajamento. Marketing pessoal não é um monólogo: é um diálogo contínuo. Responder comentários, incentivar perguntas, participar de discussões em grupos acadêmicos ou fóruns científicos fortalece sua presença e cria conexões. Além disso, a presença digital também facilita colaborações interdisciplinares e aproxima o pesquisador de iniciativas inovadoras — que muitas vezes acontecem fora dos muros da universidade.
Por fim, não podemos esquecer a análise de resultados. Assim como empresas analisam métricas e KPIs para saber se suas estratégias estão funcionando, o pesquisador pode (e deve) observar seus números: visualizações, compartilhamentos, citações, menções, convites recebidos. Esses dados fornecem feedback real sobre o que funciona e ajudam a ajustar o percurso. A Protos Biotec Jr. trabalha com esse monitoramento constante para oferecer melhores resultados aos seus clientes, e o pesquisador pode aplicar a mesma lógica para otimizar seu impacto e visibilidade.
Em resumo, construir a marca pessoal como cientista é uma prática estratégica e necessária. Não significa abrir mão do rigor científico, significa aprender a comunicá-lo melhor — e isso, em tempos de desinformação e negacionismo, é um ato político e educativo. A gestão de mídias oferece as ferramentas práticas para que isso aconteça de forma profissional, sustentável e coerente com os valores do pesquisador.
Hoje, mais do que nunca, a ciência precisa ser vista, ouvida e sentida. E o pesquisador que constrói sua marca com autenticidade e estratégia contribui para sua própria carreira e, além disso, para o fortalecimento da relação entre ciência e sociedade. Afinal, comunicar com propósito também é fazer ciência.

Referências
CARR, C. G. The science of personal branding: How scientists can build visibility and influence. Nature Careers, 2020. Disponível em: https://www.nature.com/articles/d41586-020-02992-4. Acesso em: 8 jul. 2025SCHIMIDT, L. M. Marketing pessoal: Como construir sua marca profissional. São Paulo: Saraiva, 2019.
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