Gerenciamento inovador de resíduos hospitalares

Nas últimas décadas, especialmente após a pandemia da COVID-19, o gerenciamento de resíduos hospitalares tornou-se um tema cada vez mais relevante. O aumento significativo do uso de materiais descartáveis, como máscaras, luvas e aventais, contribuiu diretamente para a elevação do volume de resíduos gerados nas unidades de saúde. Entretanto, grande parte desses resíduos ainda é eliminada por meio da incineração em equipamentos obsoletos, com baixa eficiência tecnológica e alto potencial poluente,  problema já apontado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Diante desse cenário, torna-se indispensável buscar alternativas mais sustentáveis e eficazes para a gestão desses resíduos, de forma a minimizar os impactos ambientais e promover práticas mais seguras e conscientes.

A importância de PGRS no ambiente hospitalar  

Como descrito acima, grande parte dos resíduos hospitalares são queimados em incineradores poluentes. Entretanto, em pesquisa realizada pela ONU, grande parte dos resíduos hospitalares que são incinerados são mal segregados. Mas como assim, são mal segregados? Segundo a OMS, resíduos hospitalares podem ser classificados em duas categorias: Resíduos de Saúde Não Perigosos (RSNS) e Resíduos Perigosos. Os RSNS são resíduos muitas vezes comparados aos resíduos domésticos e representam a maior parte do total gerado – cerca de 80% a 90%.

Isso significa que apenas uma pequena fração dos resíduos hospitalares realmente exige tratamento especial, como a incineração. No entanto, a má segregação acaba levando ao descarte inadequado de materiais recicláveis ou compostáveis, o que agrava os impactos ambientais. Dessa forma, a implementação de um Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS) eficiente é essencial. Um PGRSS inovador prioriza não apenas a separação correta dos resíduos na fonte, mas também a adoção de tecnologias limpas, a capacitação dos profissionais da saúde e a integração com políticas de sustentabilidade.

Com estratégias bem planejadas e foco em inovação, é possível reduzir significativamente os danos ambientais causados pelo descarte incorreto, além de otimizar custos e contribuir para um sistema de saúde mais responsável e alinhado com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

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Referências bibliográficas: 

LEE, Sang M.; LEE, DonHee. Effective medical waste management for sustainable green healthcare. International Journal of Environmental Research and Public Health, [S.l.], v. 19, n. 14820, p. 1–17, 2022. DOI: https://doi.org/10.3390/ijerph192214820

SOUZA, Márcia Regina Cordeiro de; CANCIGLIERI, Osíris. Práticas ambientalmente sustentáveis em gestão de resíduos de serviços de saúde: uma revisão. Mix Sustentável, Florianópolis, v. 7, n. 2, p. 41–56, abr. 2021. DOI: https://doi.org/10.29183/2447-3073.MIX2021.v7.n2.41-56.

PEDRAÇA, et al. Resíduos hospitalares: criatividade a arte da reutilização de materiais para geração de soluções inovadoras. Brazilian Journal of Development, Curitiba, v. 9, n. 5, p. 16355–16364, maio 2023. DOI: https://doi.org/10.34117/bjdv9n5-124.

AZMAL, Mohammad et al. Going toward green hospital by sustainable healthcare waste management: segregation, treatment and safe disposal. Health, [S.l.], v. 6, p. 2632–2640, nov. 2014. DOI: https://doi.org/10.4236/health.2014.619302. Disponível em: http://www.scirp.org/journal/health. Acesso em: 11 jun. 2025.